Caetana. Nascida em
Paris. Em pleno carnaval. Em dia de festa. É a alegria das ruas, dos amigos,
das rodas de conversa. Vive como escolhe viver. Nas ruas, nas rodas de
conversa, na companhia dos amigos. E assim é feliz. Viagens, celebrações,
festas no exterior. Quando chora, é de alegria. Tudo é permitido. Até celebrar a
morte. Afinal, a morte é passagem, viagem. Podem chorar, podem dizer, podem
pensar. Caetana congela o tempo em uma grande festa onde, com maestria, celebra o nascer e o morrer dos dias, dos amigos. Para quem acha que a escolha
de viver assim é motivo de inquietação entre os mais próximos, ao estar com
Caetana tudo dá lugar a leveza de uma existência onde a logística do tempo não conta, é ignorada. Hoje, Caetana
completa 84 anos. Foi encontrada deitada no chão, acolhida pela rua, onde
sempre viveu. Morta. Morreu como escolheu viver: depois de uma roda de
conversa, na companhia de amigos, nos braços da rua. Feliz. Tim, tim !!!Caetanas.
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